Sesc Boullevard traz Lançamento ao Pará o filme Arpileras
O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) apresenta o filme "Arpilleras: atingidas por barragens bordando a resistência", documentário longa-metragem sobre as dores e as lutas das mulheres atingidas por barragens no Brasil. O filme foi produzido com financiamento coletivo e conta com a narração da atriz paraense Dira Paes. Teve sua estréia nacional no dia 29 de agosto no Rio de Janeiro (RJ) e agora será exibido pela primeira vez no Pará.
Após a exibição, haverá bate-papo com Maria Alacídia, atingida pela barragem de Belo Monte, uma das personagens do filme. A exibição do filme é parte da mostra "Mestras da Cultura", que dá visibilidade às histórias e contribuições de mulheres mestras em saberes e fazeres relacionados às culturas tradicionais no Pará.
SINOPSEApós a exibição, haverá bate-papo com Maria Alacídia, atingida pela barragem de Belo Monte, uma das personagens do filme. A exibição do filme é parte da mostra "Mestras da Cultura", que dá visibilidade às histórias e contribuições de mulheres mestras em saberes e fazeres relacionados às culturas tradicionais no Pará.
O que une 10 mulheres de diferentes cores, religiões, culturas e geografias? Por meio de uma técnica de costura chamada “arpillera”, utilizada por chilenas para denunciar os crimes da ditadura [1973-1990] comandada por Augusto Pinochet, o documentário narra histórias de mulheres atingidas por barragens no Brasil.
Entre as barragens retratadas, está a de rejeitos da Samarco, que estourou em Mariana (MG) e causou a morte de 19 pessoas em novembro de 2015, a hidrelétrica de Belo Monte, que atingiu aproximadamente 40 mil pessoas em Altamira (PA), e o Açude do Castanhão, que serve para abastecer a região metropolitana de Fortaleza (CE) e o Porto do Pecém. Com a linha da costura servindo como fio condutor da narrativa, o longa-metragem percorre as cinco regiões do país. Em cada local, capta a singularidade, mas também a história coletiva de força e resistência das mulheres. O que sempre foi vista como tarefa “do lar”, a costura, transforma-se em uma ferramenta de empoderamento. Todas são convidadas a retomarem suas memórias alagadas pela água e de narrarem, por meio de uma arpillera, sua própria história.
FICHA TÉCNICA:
Direção: coletivo de Mulheres do MAB
Duração: 1:37
Classificação: Livre
SERVIÇO:
Data: 27 de setembro
Local: Boulevard Castilho França, 522/523 – Campina
Hora: 19:00 - 22:00
Valor: Entrada gratuita
Por: Gilvan Souza
Entre as barragens retratadas, está a de rejeitos da Samarco, que estourou em Mariana (MG) e causou a morte de 19 pessoas em novembro de 2015, a hidrelétrica de Belo Monte, que atingiu aproximadamente 40 mil pessoas em Altamira (PA), e o Açude do Castanhão, que serve para abastecer a região metropolitana de Fortaleza (CE) e o Porto do Pecém. Com a linha da costura servindo como fio condutor da narrativa, o longa-metragem percorre as cinco regiões do país. Em cada local, capta a singularidade, mas também a história coletiva de força e resistência das mulheres. O que sempre foi vista como tarefa “do lar”, a costura, transforma-se em uma ferramenta de empoderamento. Todas são convidadas a retomarem suas memórias alagadas pela água e de narrarem, por meio de uma arpillera, sua própria história.
FICHA TÉCNICA:
Direção: coletivo de Mulheres do MAB
Duração: 1:37
Classificação: Livre
SERVIÇO:
Data: 27 de setembro
Local: Boulevard Castilho França, 522/523 – Campina
Hora: 19:00 - 22:00
Valor: Entrada gratuita
Por: Gilvan Souza
muito intercante esse projeto ...
ResponderExcluirparabéns! !!