O som das aparelhagens no estado do Pará

Terça-feira, 18 de setembro de 2018

Nos finais de semana, Djs e suas engrenagens sonoras fazem estrondar o som que o Pará gosta na noite de Belém e região.

Foto da aparelhagem sonora Rubi, com mais de 60 anos de tradição no Estado do Pará. Foto: Jorge Nascimento


Foi-se o tempo em que só se viam aparelhagens sonoras – como eram chamadas antigamente – em épocas de festas de terreiro. Aliás, esse tempo foi embora há décadas. As festas em clubes e sedes dançantes passaram a ser feitas com apoio dessas verdadeiras engrenagens que, no Maranhão, são chamadas radiolas.

Mas é no Pará que essas aparelhagens tomaram forma e corpo independentes.Esse salto de modernismo tem histórias e histórias. Nos anos 60, as aparelhagens sonoras eram compostas da mesa com projetor e dois toca-discos, além de um gravador. Não havia caixas, mas sim, projetores de som afunilados, dispostos em postes ao longo de onde ocorreria a promoção dançante.


Começaram a surgir os grandes projetores. Já eram caixas de madeira, bastante modernas se comparadas com os funis e com poder sonoro bem superior. Chegam os anos 70. É fim de Jovem Guarda, revolução do rock, mistura com bossa nova e anos rebeldes. O Brasil está enfrentando a Repressão Militar iniciada em 1964, mas a juventude quer se divertir, misturar rock, samba, sexo, bebida alcoólica e maconha. O som precisa ser alto.



https://www.youtube.com/watch?v=bjJJnM2DcSg.









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