A falta de acessibilidade no transporte coletivo paraense

Pesquisa do IBGE revela que o Pará tem o terceiro pior serviço de acessibilidade do país.


A falta de acessibilidade para as pessoas com necessidades especiais no transporte público, ainda é uma situação critica no Pará. A população com deficiência, como os portadores de necessidades especiais físicas, mentais, visuais ou auditivas, comprovadamente carentes, que têm direito à gratuidade, muitas vezes não tem a devida atenção das grandes empresas de transporte coletivo.

Uma pesquisa do IBGE revela que o estado do Pará tem o terceiro pior serviço de acessibilidade no transporte público no país. Quase 70% dos municípios paraenses não oferecem esse direito básico. A pesquisa foi feita nos 144 municípios.

O transporte coletivo ainda não garante o direito básico, apesar do decreto federal, feito em 2004, ordenar que a frota seja totalmente acessível em um prazo de 10 anos, que terminou em 2014. Quatro anos depois do prazo, vários ônibus na capital paraense ainda estão sem nenhum tipo de acesso aos deficientes.


O trabalho da APPD no apoio ao deficiente

Associação Paraense de Pessoas com Deficiência em Belém.

A Associação Paraense de Pessoas com Deficiência (APPD) é um órgão sem fins lucrativos que atende mais de 33 mil cadastrados em todo estado e também de outros municípios e interiores. Fundada há 37 anos, a APPD oferece diversos serviços voltados ao estímulo da autonomia da pessoa portadora de necessidades especiais.

Em entrevista, o assistente social e diretor técnico da APPD, Jodecir Santa Brigida, explica o trabalho e o apoio da instituição na sociedade paraense.


Assista ao vídeo:


Acessibilidade, educação, saúde, direitos e conquistas. Esses são alguns dos assuntos que serão debatidos numa programação especial realizada pela APPD, no dia 21 de Setembro, pelo Dia Nacional de Luta pelos Direitos das Pessoas com Deficiência.

A sede da APPD, em Belém, se encontra na Passagem Alberto Engelhard, 213 - Bairro de São Brás.

Contato: (91)3249-4849.



Por: Samara Caldeira.

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