Estupro: medo compartilhado
O medo de ser abusada sexualmente é um sentimento
cotidiano, e dados estatísticos acabam comprovando que afeta diretamente as
mulheres. No lado ocidente e oriente do planeta as mulheres possuem papéis que
as tornam submissas aos homens e as muitas das vezes as leis vigentes são construídas de acordo com
a cultura, valores, costumes e crenças.
Protesto de mulheres Índianas
Menina é vítima de estupro coletivo na índia
Na Índia, as leis sofreram modificações específicas, devido um caso que enfatiza ainda mais a cultura
do estupro coletivo, no qual deixou a população em choque. Na região de Nova
Déli em dezembro de 2012, uma estudante
de fisioterapia de 23 anos foi abusada sexualmente dentro de um ônibus por 6 homens
que foram presos, e julgados de formas diferentes, entre eles um menor de idade
que teve a liberdade após cumprir 3 anos de prisão em regime juvenil, quatro
foram condenados a morte, devido a lei que penaliza de forma letal os casos
considerados raros, segundo a Constituição Índiana, já o sexto morreu em custódia
policial, de acordo com o Huffington
Post e do Los
Angeles Times. O caso repercutiu mundo a fora e fez com que as leis indianas tornasse crime o
assédio sexual.
Quatro adolescentes abusam de menina no Rio de Janeiro
No Brasil, um
caso semelhante aconteceu em julho deste ano, em uma escola estadual no Rio de
Janeiro, quando uma jovem de 13 anos foi
estuprada por quatro homens, dentre eles o seu namorado, todos tinham idades
entre 14 e 16 anos. Depois da investigação os policiais decretaram a internação
provisória dos acusados que tiveram participação na agressão.
O que a lei no Brasil diz
As leis
brasileiras tornaram o estupro crime desde 2009 e decretam reclusão de 6 a 10
anos; Se houver lesão corporal ou se a vítima tiver entre 14 e 18 anos a pena varia de 8 a 12 anos de reclusão; Outro caso é se o crime resultar na morte da vítima, o estuprador pode pegar uma pena que varia de 12 a 30 anos, já que no Brasil é proibido a pena de morte, independente do crime.
Organização dos direitos do bem-estar
Segundo dados
da Anistia Internacional, denúncias sobre estupro no Brasil chegam a 50mil, já
na Índia o índice chega a 220mil, essas
estatísticas nos geram uma reflexão sobre a importância do combate a violência sexual contra
mulher, e também dos movimentos que lutam em prol da efetivação dos direitos
das mulheres no mundo. Com isso, pressionam o poder Judiciário de cada país, para que criem medidas de assistência
social e psicológicas às vitimas, fazendo com que casos como estes não caiam na
banalização social e sejam denunciados para que os agressores não saiam impunes.
Por: Izabela Chaves, Luene Bastos, Glenda Abraçado
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