A arte urbana como forma de intervenção social

O grafite é um ato de comunicação e transformação social!


O grafite é uma das formas de expressão e intervenção mais vistas na nossa cidade, trazendo contexto social, o grafite tem intuito de intervir na paisagem urbana. Os desenhos, são pensados e coloridos com bastante cuidado pelo artista, de forma que ele possa se expressar e manisfestar algo que não é bem vindo pela sociedade. Para o grafiteiro Lucas Nagib o grafite é, “uma expressão humana, só que mais violenta e agressiva”.
O grafite é um movimento artístico que está próximo de várias outras formas de expressão, o Hip Hop, rap e break compõem esse cenário de manifestação e resistência. Nesse processo, o grafite passou a ser usado como forma de arte educação em periferias, escolas e espaços de vulnerabilidade social, tendo como principal objetivo, levar a arte como ferramenta de mudança por meio de grupos, coletivos e ONG´S.
Em Belém encontramos a ONG (Organização Não Governamental)  A Liga, que vem desenvolvendo atividades voluntárias voltadas para o público infanto-juvenil das periferias da cidade,  tendo a arte e a comunicação entre pares como principal meio de transformação.
 E com essa proposta de usar a arte urbana como meio transmissão,  a ONG pensou em usar o grafite como forma de intervenção social, criando assim A Liga Urbana, projeto que tem como intuito trabalhar o grafite, hip-hop, teatro de rua, rap, fotografia com adolescentes e jovens.

No ano de 2017, a ONG realizou em parceria com os grafiteiros Lucas Nagib e Thay Petit sua primeira edição do projeto A Liga Urbana, na escola Inês Maroja, no bairro do Barreiro, em Belém, onde crianças do 7º ano do ensino fundamental aprenderam as diferenças entre grafite e picho, e as formas de expressão de ambas. O projeto abrange oficinas dos temas a serem tratados e em seguida os(as) adolescentes exercem na pratica o que aprenderam durante as oficinas.

“O que mais interessa no grafite é falar, a expressão, o ato de fazer e transformar. O grafite é uma linguagem diferente, que tem que ser valorizada na sua própria base que é a periferia”, Lucas Nagib.







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