A LUTA CONTRA O PRECONCEITO

A LUTA CONTRA O PRECONCEITO

-Lesbicas, GAYS, TRANS, LUTANDO PELA IGUADADE.

Antes de falarmos sobre o histórico do movimento LGBT, é preciso entender o que é LGBT. É uma sigla que designa lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. Em alguns locais no Brasil, o T, que representa a presença de travestis e transexuais no movimento, também diz respeito à transgêneros, ou seja, pessoas cuja identidade de gênero não se alinha de modo contínuo ao sexo que foi designado no nascimento (crossdressers, drag queens, transformistas, entre outros). 

Ao redor do mundo o Brasil é visto como um país progressista, onde homossexuais não sofrem tanto preconceito e tem uma maior liberdade. Porem, as últimas pesquisas provam que essa ideia é um engano. De acordo com o GGB (Grupo Gay da Bahia), a cada 25h uma pessoa LGBT é assassinada no Brasil por conta de sua orientação sexual. Só nos quatro primeiros meses de 2018 foram registradas 117 mortes  e o mais alarmante é que, infelizmente, esses números tendem a ser maior, já que não há um centro governamental que faça essa pesquisa.

Apesar de todo esse índice de mortes a comunidade LGBT tiveram varias conquistas como o reconhecimento das uniões estabelecidas entre duas pessoas do mesmo sexo, poder adotar, aprovação da lei que impõe sanções para aqueles que agirem de forma discriminatória em relação a homossexuais, transexuais e transgêneros. Outra grande conquista foi a de homossexuais brasileiros poderem trazer para o nosso país seus parceiros estrangeiros, através de pedido de reunião familiar.

Alguns de nossos juízes decidiram que a vara competente para tratar das relações homossexuais é a de Família e Sucessões. As relações, dessa forma, passam a ser vistas como uniões que são baseadas em amor e afeto e não em práticas negociais onde é formado um patrimônio, como ocorre em sociedades comerciais.